• Cobb County (Ga.) Sheriff's Department/AP)
    Justin Ross Harris, 33, é acusado pela polícia dos EUA de ter maltratado e matado o filho de 1 ano e 10 meses, que morreu após passar mais de sete horas trancado dentro do carro da famíli

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Suspeito de ter planejado a morte do filho de 1 ano e dez meses, o americano Justin Ross Harris, 33, enviava mensagens de cunho sexual – prática conhecida como sexting – a seis mulheres enquanto a criança estava trancada dentro de um carro no sol. O menino morreu no veículo. Caso o pai seja condenado pela Justiça, corre o risco de ser condenado à morte.
Durante audiência na Corte do Condado de Cobb, no Estado da Geórgia (EUA), os promotores ouviram o testemunho do investigador do caso, Phil Stoddard.  Ele afirmou que Harris praticou sexting no trabalho durante as sete horas que o bebê estava no veículo. Uma das destinatárias da mensagem é menor de idade.
No dia 18 de junho, Harris deveria ter levado o menino Cooper até a creche, mas foi até seu local de trabalho com a criança no carro e a deixou lá. Ele alega que se esqueceu do filho no banco traseiro. De acordo com a polícia, naquele dia, a temperatura à tarde passou dos 30°C.
Investigadores da polícia, no entanto, descobriram no computador de Harris que ele havia feito pesquisas na internet sobre crianças deixadas dentro de veículos. 
De acordo com a promotoria, o homem não queria ter filhos e investigações apontaram que ele visitou um site chamado "Child Free" (Sem Filhos, em tradução do inglês) após a morte e procurou informações sobre como sobreviver na cadeia.   
O juiz Frank Cox aceitou a acusação proposta pela promotoria para que Harris seja julgado pelo assassinato do filho e crueldade infantil. O juiz negou o pedido de liberdade sob fiança ao réu e afirmou que esse é "um caso admissível para a pena de morte".
Pelo sexting, ele ainda poderá ser julgado por exploração sexual de menor e abuso infantil.
Harris declarou-se inocente das acusações perante o tribunal.
Mãe é investigada
No domingo (29), os investigadores revelaram que a mãe de Cooper, Leanna Harris, também pesquisou esse tipo de acidente com crianças antes de o filho morrer.
A mulher ainda não foi acusada de envolvimento no suposto crime e defende o marido. "Ross é, foi e será um ótimo pai", disse Leanna durante o funeral da criança.
Ao chegar à creche onde deveria buscar Cooper, Leanna foi informada de que o bebê não havia sido deixado ali naquele dia. "Ross deve tê-lo deixado no carro", disse aos funcionários do local. Testemunhas disseram que outras situações poderiam ter ocorrido, mas a mãe insistiu na possibilidade do esquecimento do filho no carro pelo pai.
O homem não foi autorizado a participar do funeral, que aconteceu no sábado (28), mas enviou uma mensagem às pessoas que lá estavam, dizendo: "obrigado por tudo, sinto muito por não poder estar aí". (Com CNN)

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